sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Celebridades que o mundo adora e eu não. / Jammie.





vocês querem mais Megan Fox                                  












 eu quero mais Michelle Rodriguez.

 vocês querem mais Brad Pitt

 eu quero mais Josh Holloway.


 vocês querem Jéssica Alba

 eu quero mais Jéssica Biel.

 vocês querem mais Ian Somerhalder

 eu quero mais Kieran Culkin.


espero que ninguem me odeie por isso, beijos.

Desabafo de um vampiro.


 Típica noite fria, talvez eu não me importe tanto pelo simples fato de que inverno nenhum é mais gelado do que meu interior. E não, não é clichê, eu realmente sou frio, por fora e por dentro. Alguém já conheceu algum vampiro quente? Adoraria questioná-lo sobre como seria essa sensação. Então você se pergunta como não sei sobre essa sensação já que todo vampiro antes de ser o que é, foi humano La atrás. Bom, digamos assim que eu não fui um humano dos mais dóceis. Meu coração era tão duro quanto às rochas espalhadas pelo mundo. Mais duras que as rochas, só meu coração até então. Eu já não me importo, talvez o segredo seja aceitar. Aceitei. Agora são apenas eu, minha casa e meu fiel mordomo.
Na verdade o pobre Tom é como um diário, sabe tudo sobre mim, mas não tem utilidade mais, esta mais doente do que seu mestre. Esta se preparando para me deixar. Para deixar o mundo, o qual estou condenado a nunca deixar. Nunca mesmo.
Minha casa era considerada uma das maiores da cidade quando eu ainda era humano, o que sempre me deixou com a estima lá em cima e quanto mais ela subia, mais arrogante eu me tornava. Mas era só até ai que eu me permitia lembrar todos os dias em frente ao espelho. Prefiro a mente vazia, sendo ou não a oficina do diabo.

- Jammie.
Queria vida nova
Queria fugir pra longe
e pra sempre.

- Jammie

Fugia constantemente de responsabilidades
Maria Betina era difícil, oh menina difícil
Tinha os olhos calejados de tristeza
E um sorriso fraco de desencorajar qualquer um.
Todo o dia pro céu olhava e assim tentava
Almejava
Implorava pelo o que acreditar
Maria Betina jamais obteve resposta.
Fugia constantemente dos rapazes
Não queria flores
Não queria promessas
Ora mais que Maria mais difícil!
Queria era nada. Queria sombra e água fresca.
Queria drinks em Denver, queria alegria na solidão.
Jesus Cristo! quem diria... olhou aquele rapaz, perdeu a razão.
Queria ficar, mas não sabia ficar
Queria a responsabilidade de ter pelo que ser responsável
Só sabia fugir...
Maria Betina fugia constantemente
E de novo deixou tudo.
Deixou a cidade, deixou o drink e deixou o rapaz
E de tanto fugir do que amar
E de tanto fugir do amor
Marina Betina acabou-se morta
De tanto fugir do amor, acabou-se morta pelo o que deixou.

- Jammie.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Elizabeth Brock - Capitulo 1.


Hospital psiquiátrico, quatro da tarde, Inglaterra.

- sabe por que esta aqui, não sabe, Elizabeth? – questionou o homem alto cuja uma das mãos encontrava-se a acariciar a barba e a outra a segurar uma caderneta de capa preta e dura á garota sentada na poltrona à frente exalando desdém.
- mas é claro que sei, doutor. – Elizabeth não demonstrava se importar com o lugar onde estava, ou com quem falava e o que falava, só permanecia sentada pressionando as mãos contra os joelhos e ajeitando os cabelos negros que caiam as vezes em seu rosto devido ao mal corte. Tinha os cabelos um pouco acima dos ombros, totalmente desajeitado. Parecia não incomodá-la de jeito algum. E de fato, não incomodava.
- certo, de começo preciso lhe fazer algumas perguntas para então começarmos ao assunto que focaremos. Meu nome é John Tompson e eu serei o encarregado de lhe ajudar até o fim do processo. Nome inteiro?
- Elizabeth Brock. – respondia sempre rápido, como se cada resposta estivesse na ponta de sua língua, e continuava a não demonstrar sentimento algum.
- idade?
- dezenove.
- diga o que acha sobre o motivo de estar aqui.
Elizabeth coçou o nariz erguendo a sobrancelha e se encostou mais na poltrona.
- sei que dizem por ai que matei muitas pessoas a sangue frio, sei também, inclusive, que matei mesmo, mas o que me incomoda não é o blábláblá das pessoas e sim o fato de não conseguir lembrar-me de como exatamente o fiz. Isso  chateia qualquer assassino.
John mesmo sendo um dos melhores profissionais do hospital não pôde esconder em seu rosto a reação ao ouvir tais palavras.
- você não é uma assassina...
- mas é claro que eu sou – interrompeu-o – sou e esconder não irei.
- quando fizermos você nos contar exatamente como foi, saberemos dizer ao certo em que padrão se encaixa. Rotular-se assim não te fará bem, não faria bem a ninguém.
- não acredito em desculpas, doutor. Não importa a razão da pessoa, se foi tristeza, ódio, ou qualquer outra coisa emocional, tirar a vida de alguém é ser um assassino, acredito eu que o senhor seja adulto o suficiente para saber disso.
John deu um sorriso de lado.
- pelo meu grau de adulto, diria que você esta tentando mostrar orgulho por ter feito o que fez.
- check mate! – exclamou Elizabeth batendo uma palma.
- como sentir orgulho de algo que não se lembra?
- faço o que quero, sempre. E se eu matei aquelas pessoas, foi porque eu quis. Disso eu lhe dou certeza. Deve estar sentindo nojo de mim, mas meu modo de ver a vida faz com que eu me sinta limpa, e não arrependida.
O homem sentia-se triste, já havia visto de tudo, mas uma garotinha de dezenove anos ter pensamentos tão escuros o fazia sentir-se incapaz. Levantou-se e se aproximou de Elizabeth.
- venha, a levarei para seu quarto, amanhã começaremos seu tratamento.
- vou ser condenada a morte, não vou?
- não tenha medo, há pessoas trabalhando a seu favor.
Elizabeth se levantou passando a frente e abrindo a porta. – está com medo, doutor?
- por você? Sim, eu estou. E você?
- eu não.


- Jammie