domingo, 7 de outubro de 2012

Mitologia Nórdica

''Da carne de Ymir a terra foi criada, 
e de seus ossos, as rochas, 
a abóbada do céu foi feita com o crânio do gigante de gelo, 
e o mar formou-se com seu sangue.''


Também conhecida como mitologia Viking, entre outras. São crenças, e lendas, uma verdadeira religião do povo Escandinavo. Incluindo aqueles que se estabeleceram na Islândia, onde a maioria das histórias foram criadas. Hoje em dia a mitologia nórdica é mais conhecida mundialmente pelos heróis Thor, seu pai Odin e seu irmão malévolo Loki. Mas essa religião nos ensina que nao existem propriamente os vilões, e nem o dualismo do bem contra o mal, mas sim a ordem contra o caos. Os Deuses representam a ordem.
Falarei um pouco sobre cada deus, seus poderes e como, na lenda eles são mortos. (desculpe nao citar todo a mitologia,é que são muitos os detalhes e a pesquisa é bem intensa, mas procurei trazer curiosidades)

''A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era Viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da cristianização''  Wikipedia.

Odin 
Recentemente no cinema Odin foi representado por Anthony Hopkins. Que na minha opinião foi sensacional, não teve escolha melhor que essa. :)

Odin sempre foi um ponto de interrogaçao, o seu papel na mitologia é complexo, ele é o deus da guerra, da sabedoria e da morte, mas também é o deus da poesia, magia, profecia, caça e da vitória. Mora em Asgard, onde tem seu trono, Hlioskjálf, de onde podia olhar os nove mundos. Quando lutava usava sua lança chamada gungir e montava seu corcel com oito patas chamado Sleipnir. No fim dos tempos Odin guia os homens e os deuses na batalha do fim do mundo, O Ragnarok. Nesta batalha ele morre, o lobo Fenrir o mata e o devora.

  Thor 
A Marvel como sempre com seus heróis fantasticos e apaixonantes, Thor nos filmes mais recentes The Avengers e Thor, é interpretado por Chris Hemsworth, que arranca suspiros e sonhos, não muito indicado a crianças. :3

Na mitlogia Thor é um Deus, nao sei se devo dizer o mais famoso, mas ele está em um dos três lugares do pódio, sempre com seu martelo(devo dizer que na pré-historia escandinava surgia em forma de machado), o Mjolnir, está associado aos trovões, relampagos e tempestades, e tambem proteção a humanidade ( o que sempre está nos filmes, e consequentemente um dos maiores motivos de sua briga com seu irmão Loki) além de fertilidade, cura e santificação. É filho de Odin, o Deus supremo de Asgard e Jord a Deusa de Midgard, foi casado com Sfi. E durante o Ragnarok, Thor será morto por Jormungandr. 


Loki (pra voce Jammie ;) )
Esse Loki viu matando sempre a Jammie de amor,e a mim também obvio. Tom Hiddlestom conseguiu transformar esse "vilão'' em uma coisa quase comica, eu raxo com as cenas dele, e esse sorriso...ahhhh esse sorriso veio pra abrilhantar ainda mais o filme. 

Nosso querido Loki na mitologia  é metade deus e metade gigante. É deus do fogo, da trapaça e da travessura (por isso que o amamos kkk) também está ligado a magia e pode assumir formas de animais, exceto aves. Ele tem um grande senso de estratégias, só que usa elas a seu favor. Sendo um misto de deus e mutante sua relaçao com os deuses e conturbada. Na lenda nórdica Loki iria liderar um exercito no Ragnarok. Apesar de diversas investigações a figura do Deus Loki ainda é obscura. 

Os nove mundos da mitologia nórdica 

Asgard : Onde os deuses viviam, se situava no meio de um grande disco e só poderia ser alcançado atravessando um enorme arco-iris, a mais conhcecida ponte de Bifrost.
Jotunheim: A casa dos gigantes 
Niflheim: Governado pela deusa Hel, era a moradia dos mortos. 
Musphelhein: A casa onde repolsavam os gigantes do fogo.
Alfheim: Repouso dos elfos luminosos.
Svartalfheim: Repouso dos elfos escuros.
Nidavellir: As minas dos anões.
Vanaheim: É o repouso dos Vanir. Situado em Asgard, no nivel mais elevado do universo. É la estavam os deuses mais benevolentes. Os principais deuses Vanir são Frey, Freya e Njord.
Midgard: O mundo dos Homens. 

Influência da mitologia 

Um exemplo os dias da semana:

DiaAlemãoInglêsOrigem
Segunda-feiraMontagMondaydia da Lua
Terça-feiraDienstagTuesdaydia de Tyr
Quarta-feiraMittwochWednesdayMeio da Semana (alemão), dia de Odin (Woden ou Wotan)
Quinta-feiraDonnerstagThursdaydia do trovão (alemão), dia de Thor (inglês)
Sexta-feiraFreitagFridaydia de Freyja
SábadoSamstagSaturdaySabá (alemão), dia de Saturno (inglês)
DomingoSonntagSundaydia do Sol




Codex Regius é o manuscrito islandês, do século XIII

Poemas Mitológicos

[editar]Incluídos no Codex Regius

  • Völuspá (A profecia da mulher sábia, A profecia da vidente)
  • Hávamál (A balada do mais alto, Os ditos de Hár, Os ditos do mais alto)
  • Vafþrúðnismál (A balada de Vafthrúdnir, A canção de Vafthrúdnir, Os ditos de Vafthrúdnir)
  • Grímnismál (A balada de Grímnir, A canção de Grímnir, Os ditos de Grímnir)
  • Skírnismál (A balada de Skírnir, A canção de Skírnir, A jornada de Skírnir)
  • Hárbarðsljóð (O poema de Hárbard, A canção de Hárbard)
  • Hymiskviða (A canção de Hymir, O poema de Hymir)
  • Lokasenna (A discussão de Loki, O cinsurso de insultos de Loki, A disputa de Loki)
  • Þrymskviða (A canção de Thrym, O poema de Thrym)
  • Völundarkviða (A canção de Völund)
  • Alvíssmál (A balada Alvís, A canção Alvís, Os ditos de toda a sabedoria)

[editar]Não incluídos no Codex Regius

  • Baldrs draumar (Os sonhos de Baldr)
  • Rígsþula (A canção de Ríg, O canto de Ríg, A lista de Ríg)
  • Hyndluljóð (O poema de Hyndla, A canção de Hyndla)
  • Svipdagsmál (A balada de Svipdag, A canção de Svipdag) - Este título original de Bugge, actualmente compõe os dois poemas:
    • Grógaldr (O feitiço de Gróa, Feitiços de Gróa)
    • Fjölsvinnsmál (A balada de Fjölsvid, A canção de Fjölsvid)
  • Gróttasöngr (A canção de Mill, A canção de Grotti) (não incluído em muitas edições)
  • Hrafnagaldur Óðins (A canção do corvo de Odin, O canto do corvo de Odin). (não incluído em muitas edições).


 E pra terminar vou deixar um dos mais famosos poemas nórdicos, da Edda. A Voluspâ que conta a historia da criaçao do mundo, narrada por uma volva e dirigido a Odin. (ps:gente é grande mais vale a pena, é lindo)

A Profecia da Volva (Mulher sábia)
Ouvindo eu pergunto | das raças sagradas,
Dos filhos de Heimdall, | ambos altos e baixos;
Vós sabereis, Valpai, | que bem eu relaciono
Contos antigos me lembro | de homens de muito tempo atrás.
2. eu ainda me lembro | os gigantes de outrora,
Que me deram pão | nos dias passados;
Nove mundos conheci, | os nove na árvore
Com raízes poderosas | em baixo do monte.
3. antiga era a era | quando Ymir viveu;
Mar sem ondas frescas | nem areia havia;
Terra não tinha sido, | nem céu acima,
Mas um vácuo bocejante, | e grama em nenhuma parte.
4. então os filhos de Bur ergueram | a terra nivelada,
Mithgarth a poderosa | lá eles fizeram;
O sol do sul | esquentou as pedras da terra,
E verde foi o chão | com alho-porros crescentes.
5. o sol, a irmã | do lua, do sul
Sua mão direita lançou | sobre a beira do céu;
Nenhum conhecimento ela teve | onde sua casa seria,
O lua não soube | que poder era seu,
As estrelas não souberam | onde suas estações estavam.
6. então buscaram os deuses | suas assembléia-sedes,
Os sagrados, | e conselho tomaram;
Nomes deram então eles | para o meio-dia e o crepúsculo,
Manhã que nomearam, | e a lua minguante,
Noite e anoitecer, | os anos para numerar.
7. a Ithavoll se encontraram | os deuses poderosos,
Santuários e templos | eles emadeiraram alto;
Forjas assentaram, e | forjaram minério,
Pinças eles forjaram, | e ferramentas eles formaram.
8. em suas habitações à paz | jogaram a mesas,
De ouro nenhuma falta | fizeram os deuses então saberem,–
Até de lá vieram | de cima três damas-gigantes,
Enormes de poder, | fora de Jotunheim.
9. então buscaram os deuses | suas assembléias-sedes,
Os sagrados, | e conselho tomaram;
Para achar quem elevaria | a raça dos anões
Fora do sangue de Brimir | e das pernas de Blain.
10. Houve Motsognir | os mais poderoso feito
De todos os anões, | e Durin em seguida;
Muitos uma semelhança | de homens fizeram,
Os anões na terra, | como Durin disse.
11. Nyi e Nithi, | Northri e Suthri,
Austri e Vestri, | Althjof, Dvalin,
Nar e Nain, | Niping, Dain,
Bifur, Bofur, | Bombur, Nori,
An e Onar, | Ai, Mjothvitnir.
12. Vigg e Gandalf) | Vindalf, Thrain,
Thekk e Thorin, | Thror, Vit e Lit,
Nyr e Nyrath,–| agora contei–
Regin e Rathsvith–| a lista corretamente.
13. Fili, Kili, | Fundin, Nali,
Heptifili, | Hannar, Sviur,
Frar, Hornbori, | Fræg e Loni,
Aurvang, Jari, | Eikinskjaldi.
14. A raça dos anões | na multidão de Dvalin
Até Lofar | a lista devo contar;
As pedras que eles partiram, | e por terras húmidas
Eles buscaram um lar | nos campos de areia.
15. Havia Draupnir | e Dolgthrasir,
Hor, Haugspori, | Hlevang, Gloin,
Dori, Ori, | Duf, Andvari,
Skirfir, Virfir, | Skafith, Ai.
16. Alf e Yngvi, | Eikinskjaldi,
Fjalar e Frosti, | Fith e Ginnar;
Assim durante todo tempo | deva o conto ser conhecido,
A lista de todos | os antepassados de Lofar.
17. Então da multidão | vieram três adiante,
Do lar dos deuses, | o poderoso e cortês;
Dois sem destino | na terra acharam,
Ask e Embla, | vazio de poder.
18. Alma eles não tinham, | sentidos não tiveram,
Calor nem movimento, | nem cor agradável;
Alma deu Othin, | senso deu Hönir,
Calor deu Lothur | e cor agradável.
19. Um freixo eu conheço, | Yggdrasil seu nome,
Com água branca | é a grande árvore molhada;
Daí vem os orvalhos | que cai nos vales,
Verde pela fonte de Urth | que sempre faz que cresça.
20. Por isso vem as damas | poderosas em sabedoria,
Três da habitação | descendo abaixo a árvore;
Urth é nomeada, | Verthandi a próxima,–
Na madeira marcaram eles,–| e Skuld a terceira.
Leis fizeram lá, e vida dividiram
Para os filhos dos homens, e fixaram seus destinos.
21. A guerra da que me lembro, | a primeira no mundo,
Quando os deuses com lanças | tinha golpeado Gollveig,
E no salão | de Hor tinha a queimado,
Três vezes queimaram, | e três vezes nascida,
De novo e novamente, | contudo sempre ela vive.
22. Heith eles a nomearam | que buscou a casa deles,
A bruxa de vista-larga, | em sábia magia;
Mentes ela encantou | que foram movidas pela sua magia,
Para mulheres más | uma alegria ela era.
23. Na anfitriã sua lança | Othin lançou,
Então no mundo | veio a primeira guerra;
A parede que cercava | os deuses estava quebrada,
E o campo pelos bélicos | Wanes foi pisado.
24. então buscaram os deuses | suas assembléias-sedes,
Os sagrados, | e conselho tomaram;
Se os deuses | tributo dariam,
Ou a todos igualmente | pertenceria adorar.
25. então buscaram os deuses | suas assembléias-sedes,
Os sagrados, | e conselho tomaram;
Achar quem que com veneno | o ar tinha enchido,
Ou tinha dado a noiva de Oth | para a ninhada dos gigantes.
26. Inchando de raiva | ascendeu então Thor,–
Raramente se senta | quando tais coisas ouve,–
E os juramentos estavam quebrados, | as palavras e laços,
Os penhores poderosos | entre eles feitos.
27. Eu conheço o chifre | de Heimdall, escondido
Debaixo do alto-alcançada | árvore sagrada;
Nisto lá verte | do penhor do Valpai
Um fluxo poderoso: | tu ainda saberias mais?
28. eu me sentei sozinho | quando o Antigo me buscou,
O terror de deuses, | e contemplou dentro de meus olhos:
“Que tu tens a perguntar? | por que viestes tu para cá?
Othin, eu sei | onde teu olho está escondido”.
29. Eu sei onde o olho | de Othin está escondido,
Profundo na largamente-afamada | fonte de Mimir;
Hidromel do penhor | de cada mãe de Othin
Faz a bebida de Mimir: | tu ainda saberias mais?
30. Colares tive eu | e anéis do Pai-das-hastes,
Sábia era minha fala | e minha sabedoria mágica;
.    .    .    .    .        .    .    .    .    .
Amplamente eu vi | em cima de todos os mundos.
31. Em todos os lados vi eu | Valkyrias em assembléia,
Prontas para cavalgar | as fileiras dos deuses;
Skuld portou o escudo, | e Skogul montou logo,
Guth, Hild, Gondul, | e Geirskogul.
Das damas de Herjan | a lista já tem ouvido,
Valkyrias prontas | para cavalgar sobre a terra.
32. Eu vi para Baldr, | o deus sangrento,
O filho de Othin, | o conjunto de seu destino:
Famoso e justo | nos campos altos,
Completo crescido em força | o visgo estado.
33. Do ramo que parecia | tão esbelto e belo
Veio uma flecha malígna | que Hoth lançaria;
Mas o irmão de Baldr | nascido antes a muito,
E uma noite antiga | lutou o filho de Othin.
34. Suas mãos ele não lavou, | seu cabelo não penteou,
Até que perfurou ao fardo-esplêndido | o inimigo de Baldr.
Mas em Fensalir | Frigg lamentou dolorida
Pela necessidade de Valhall: | tu ainda saberias mais?
35. Um eu vi | nas fronteiras de bosques húmidos,
Um amante da doença, | e ao gosto de Loki;
Ao seu lado Sigyn | se senta, sem está alegre
Para ver seu cônjugue: | tu ainda saberias mais?
36. Do leste lá verte | por vales envenenados
Com espadas e adagas | o rio Slith.
.    .    .    .    .        .    .    .    .    .
.    .    .    .    .        .    .    .    .    .
37. Ao norte um salão | em Nithavellir
De ouro lá surge | para a raça de Sindri;
E em Okolnir | outro estava,
Onde o gigante Brimir | tinha seu salão-de-cerveja.
38. Um salão eu vi, | distante do sol,
Em Nastrond se levanta, | e às portas enfrente ao norte,
Gotas de veneno | pela fenda-de-fumaça desce,
Pelo redor dos muros | serpentes se torcem.
39. Eu vi lá vagando | pelos rios selvagens
Homens traiçoeiros | e assassinos também,
E trabalhadores da doeça | com as esposas de homens;
Lá Nithhogg sugou | o sangue dos assassinados,
E o lobo rasgou homens; | tu ainda saberias mais?
40. A velha gigantessa | sentou-se no bosque-de-ferro,
No leste, e suportou | a ninhada de Fenrir;
Entre estes um | no disfarce de monstro
Iria em breve roubar | o sol do céu.
41. Lá o alimentam completamente | na carne do morto,
E o lar dos deuses | ele avermelha com sangue derramado;
Escuridão cresce o sol, | e no verão breve
Vem poderosas tempestades: | tu ainda saberias mais?
42. Em uma colina lá sentou-se, | e golpeou em sua harpa,
Eggther o jovial, | o guardião dos gigantes;
Sobre ele o galo | no pássaro-de-madeira cantou,
Belo e vermelho | Fjalar ficou.
43. Então para os deuses | cantou Gollinkambi,
Ele desperta os heróis | no salão de Othin;
E em baixo da terra | faz outro corvo,
O pássaro vermelho-ferrugem | nas barras de Hel.
44. Agora Garm uiva alto | antes de Gnipahellir,
As correntes estourarão, | e o lobo corre livre;
Muito eu sei, | e mais posso ver
Do destino dos deuses, | o poderoso na luta.
45. Irmãos lutarão | e durrubaríam um ao outro,
E os filhos de irmãs | devem manchar of parentesco;
Duro é isto na terra, | com poderosa lascívia;
Tempo-do-machado, tempo-da-espada, | escudos são separados,
Tempo-do-vento, tempo-do-lobo, | antes da queda do mundo;
Nem sempre devem os homens | exceder-se um ao outro.
46. Rápido movem-se os filhos | de Mim, e destino
É ouvido na nota | do Gjallarhorn;
Alto soa Heimdall, | o chifre está no alto,
No temor todos tremem | aqueles que estão nas estradas-de-Hel.
47. Yggdrasil treme, | e treme em alto
Os membros antigos, | e o gigante está perdido;
Para a cabeça de Mim | Othin dá atenção,
Mas os descendentes de Surt | o matarão logo.
48. Como passam os deuses? | como passam os elfos?
Todo o Jotunheim geme, | os deuses estão no conselho;
Alto rujem os anões | pelas portas de pedra,
Os mestres das pedras: | tu ainda saberias mais?
49. Agora Garm uiva alto | antes de Gnipahellir,
A corrente estourará, | e o lobo corre livre
Muito que sei, | e mais posso ver
Do destino dos deuses, | o poderoso na luta.
50. Do leste vem Hrym | com o escudo segurado alto;
Em cólera-gigantesca | a serpente se contorse;
Sobre as ondas que ele agita, | e a águia fulva
Roe corpos gritando; | Naglfar está solto.
51. Sobre o mar do norte | lá veleja um navio
Com o povo de Hel, | ao elmo está Loki;
Depois do lobo | homens selvagens seguem,
E com eles o irmão | de Byleist vai.
52. Passagens de Surt do sul | com o açoite de ramas,
O sol dos deuses-de-batalha | brilhou de sua espada;
Os rochedos são expostos, | as mulheres-gigantes afundam,
A multidão de mortos do Caminho-de-Hel, | e o céu está rachado.
53. Agora vem a Hlin | contudo outro feriu,
Quando Othin passa | a lutar com o lobo,
E a beleza de Beli assassino | procura Surt,
Para lá tem que cair | a alegria de Frigg.
54. Então vem Sigpai | o filho poderoso,
Vithar, a lutar | com o lobo espumante;
No filho do gigante | ele empurra sua espada
Cheio ao coração: | seu pai é vingado.
55. Para cá vem | o filho de Hlothyn,
A cobra brilhante boceja | para acima do céu;
.    .    .    .    .        .    .    .    .    .
Contra a serpente | vai o filho de Othin.
56. Na raiva golpeia | o guardião da terra,–
Diante de seus lares | deve todos os homens fugirem; -
Nove passos passados | o filho de Fjorgyn,
E, morto pela serpente, | destemido ele afunda.
57. O sol escurece, | terra penetra o mar,
As estrelas quentes descem | do céu são giradas;
Feroz cresce o vapor | e a chama da alimentação-da-vida,
Até que o fogo salte alto | sobre o próprio céu.
58. Agora Garm uiva alto | ante Gnipahellir,
A corrente estourará, | e o lobo corre livre;
Muito que sei, | e mais posso ver
Do destino dos deuses, | o poderoso na luta.
59. Agora eu vejo | a terra renovada
Surge toda verde | das ondas novamente;
As cataratas caem, | e a águia voa,
E peixe ela pega | em baixo dos precipícios.
60. Os deuses em Ithavoll | se encontrem juntos,
Do terrível cinto | da terra esles falam,
E o poder passado | eles chamam à mente,
E as runas antigas | do Regente dos Deuses.
61. Em beleza maravilhosa | uma vez mais
Deva as mesas douradas | levantarem-se meio a grama,
O qual os deuses tinham possuído | nos dias de antigamente,
.    .    .    .    .        .    .    .    .    .
[61. a versão do Hauksbok o primeiro dois versos:
“Os deuses acharão lá, | beleza maravilhosa,
As mesas douradas | entre a grama”.
62. Pois campos não-semeados | sustentam fruta amadurecida,
Todos o ills crescem melhores, | e Baldr volta;
Baldr e Hoth vivem | no salão-de-batalha de Hropt,
E os deuses poderosos: | tu ainda saberias mais?
63. Então Hönir ganha | a vara profética,
.    .    .    .    .        .    .    .    .    .
E os filhos dos irmãos | de Tveggi duram
Em Vindheim agora: | tu ainda saberias mais?
64. Mais bela que o sol, | um salão eu vejo,
Telhado com ouro, | em Gimle se levanta;
Lá deva o íntegro | regente residir,
E felicidade sempre | lá deva eles têrem.
65. Lá vem alto, | todo o poder para segurar,
Um senhor poderoso, | todas as terras que ele rege.
.    .    .    .    .        .    .    .    .    .
.    .    .    .    .        .    .    .    .    .
66. De debaixo o dragão | escuridão vem adiante,
Nithhogg que voa | de Nithafjoll;
Os corpos de homens em | sua asas comporta,
A brilhosa serpente: | mas agora eu devo afundar.